Com pouca chuva, uma partida excelente, sem grande confusão (dado o limitado número de atletas) a aguentar os cavalos até aos cerca de 2 km (ritmo até esta altura imposto pelas lebres) e depois a magnifica passagem para os trilhos, completamente fora de estrada, ou melhor em estrada de terra batida, cheios de lama como manda a lei. Cheguei ao fim cheio de lama nas pernas mas completamente rendido a esta prova, quer pelo convívio que nos é permitido quer pela beleza das paisagens da arrábida. A subida da cobra (a terrível subida de 2 km sempre a pique quase até ao castelo) é de facto dura. Para não arruinar as minhas esperanças de fazer um tempo minimamente aceitável numa prova com esta dureza, decidi não arriscar e até aos 7 km mantive um ritmo certinho e na retaguarda, tendo aproveitado a enorme descida seguinte para recuperar algum do tempo perdido na subida. Passei aos 10 km com cerca de 45’, o que para mim e para a prova que é é excelente. Ia tão cansado que acabei por não provar o moscatel durante a prova.
Na recta final ainda apanhei um atleta das “Tartarugas” que me incentivou a dar o gás final no último 1,5 km, tendo acabado com 56’49’’ em 38º na geral e 15º do escalão, bem bom!